À noite, minha esposa e eu estávamos sentados na sala falando das muitas coisas da vida. Estávamos falando da idéia de viver e morrer.
Eu lhe disse: "Nunca me deixes em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e líquidos de uma garrafa. Se me vires nesse estado, desligue os artefatos que me mantém vivo."
Ela levantou-se, deligou a TV e me tirou a cerveja. Que FDP!
Friday, June 30, 2006
Wednesday, June 28, 2006
Sobre a Copa
Se liga só nesses 3 comerciais feitos para uma marca de cerveja argentina.
A idéia é convencer os torcedores argentinos a comprarem a cerveja Isenbeck para torcer contra o Brasil. Para o jogo da Croácia colocaram um ator negro como jogador brasileiro, segurando um guarda-chuva, embaixo de uma escada, com um gato preto passando na frente e quebrando um espelho.
Para a partida contra a Austrália, utilizaram um Crocodilo Dundee.
E no jogo contra o Japão, escalou três japoneses pendurados no travessão. Deixa eles...
Croácia: Para assistir clique aqui
Austrália: Para assistir clique aqui
Japão: Para assistir clique aqui
fonte: www.trabalhomental.blogspot.com
União Black: União Black - [1977]
Quen pensa que só James brow faz um soul e um funk de primeira precisa conhecer essa banda,banda de apoio do cantor gerson king kombo nos anos 70 ela fez esse primeiro e unico disco op´s unico não ela lançou um disco no ano passado que saiu na europa,com a formação quase igual a original.enfin é um dos melhores discos do genero.
01- Geracao Black
02 -A Vida
03 -So Eu E Voce
04 -Uniao Black
05 -Black Rio
06 -Voulez-Vous
07 -Melo Do Bobo
08 -Abelha Africana
09 -Sou So
10 -Quando Alguem Esta Dormindo
11 -A Familia Black 1
12 -Laco Negro
Click no link para baixar o disco [+]
fonte: www.saravaclub.blogspot.com
01- Geracao Black
02 -A Vida
03 -So Eu E Voce
04 -Uniao Black
05 -Black Rio
06 -Voulez-Vous
07 -Melo Do Bobo
08 -Abelha Africana
09 -Sou So
10 -Quando Alguem Esta Dormindo
11 -A Familia Black 1
12 -Laco Negro
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Friday, June 23, 2006
Rappers diversificam temática e valorizam a métrica
ADRIANA FERREIRA SILVA
da Folha de S.Paulo
Rodrigo Brandão, Lurdez da Luz, Kamau, Parteum, Paulo Napoli podem ser nomes totalmente desconhecidos para muitos. Mas eles estão entre os autores de algumas das letras mais poéticas da música brasileira atual.
Em comum, há o fato de serem rappers. Entre os compositores consagrados que já perceberam isso está o ministro da Cultura, Gilberto Gil, para quem esses novos letristas de rap são "muito hábeis". "Acho que eles desenvolveram uma habilidade grande e fazem isso com muita beleza", afirmou em entrevista à Folha.
Outro entusiasta é Chico Buarque, que, em um bate-papo com o escritor Paul Auster, publicado pela Folha em 2005, afirmou que o rap é "o tipo de música que uma vez foi feita, por mim e por outros, com uma temática social. Eles [os rappers] fazem isso melhor".
Talvez por isso, além de Mano Brown, do Racionais MCs, Chico Buarque seja o outro medalhão citado como influência por eles. "Minhas referências são, principalmente, Chico Buarque, Luiz Tatit e Itamar Assumpção, que não são rappers, mas são bons rimadores", conta Paulo Napoli, 29.
Alguns popstars, como o próprio Gil, além de Caetano Veloso e Zélia Duncan, já até rimaram ao lado de MCs. Os três participaram do segundo CD de Rappin'Hood.
"Não me importa que seja um modelo americano, até no jeito de se vestir; me importa o discurso, que diz respeito a todos nós", afirma Zélia Duncan.
Mas é exatamente pelo discurso, que muitos ainda acham ser feito por "manos" para "manos", que esses compositores não foram revelados. No entanto, um olhar atento às letras mostra que esse universo vai muito além das quebradas e favelas, e as preocupações ao compor tangem poesia, métrica, rima e linguagem.
Nova escola
"Tenho influência das cacofonias do Luiz Tatit, que é um engenheiro de rimas", explica Napoli. Ele faz parte da segunda geração do rap --a primeira é a de Thaíde, DJ Hum e Racionais. Entre as características dessa turma, está a diversificação temática, que passa por letras de amor e complexas reflexões sobre a cidade.
Desse tópico, quem melhor trata é o Mamelo Sound System, formado por Lurdes da Luz e Rodrigo Brandão. Lurdes, 26, diz que eles procuram fazer algo original sobre um assunto que norteou a velha-escola do hip hop americano. "Os raps clássicos sempre falaram sobre a história de sua cidade e de como isso influencia seu dia-a-dia, ressaltando principalmente os aspectos cruéis", afirma.
Lurdes é autora de uma música com vocação para hit, "Liri Sista", em que fala sobre uma levada reggae. ""Liri" é um trocadilho com "lyrics", e "sista", com "sister" [letras e irmã, em inglês]", explica.
"Gosto de fazer combinações não tão usadas. Pensar em palavras originais para terminar as rimas", diz. "Depois, vem a parada do ritmo. Não tenho muito claro como seria a métrica, tipo poesia, que as pessoas contam as sílabas, mas existe a cadência, que influencia como vou fazer a levada."
Brandão, 32, também se guia pela intuição. "Não fico pirando nesse bagulho de métrica, porque acho que isso segue escolas de poesia que o hip hop vem para quebrar", diz. "Prefiro ir burilando, escutando muito som e buscando certas divisões para ficar mais gostoso musicalmente."
Outro que dispensa regras é Kamau, 30, conhecido no meio hip hop por sua habilidade como improvisador. "Tento diversificar a métrica de acordo com a base e com o verso que está na minha cabeça, com o que quero falar."
Ritmo e poesia
O rap, explica o músico e professor da USP Luiz Tatit, é um estilo de canção que explora "a presença da fala". Por isso, segundo os rappers, é tão importante a tal levada.
"Se não for musical, tá chato, vira palanque", acredita Brandão. "O MC não é um cantor, não está interpretando uma melodia, mas tem que obedecer uma certa divisão rítmica e serve como um instrumento", teoriza Parteum, 30.
Fábio Luiz, o Parteum, é autor de uma canção gravada por Ed Motta, "My Rules", e produziu faixas para Tom Zé, Nação Zumbi e seu irmão Rappin'Hood. Hoje, cuida do novo CD de MV Bill.
Suas letras se destacam por um rico vocabulário, reunido em rimas bem escritas. "Tento desenvolver algo que me satisfaça dentro e fora da música", diz Parteum. "O que faço tem vida própria, poderia ser um texto num blog ou um capítulo de um livro. Cabe a quem compra."
A poesia é um aspecto que, acredita Parteum, ando meio esquecido entre os rappers e precisa ser resgatado. "É fácil reclamar. Difícil é fazer isso com requinte."
fonte: www.tocae.blogspot.com
SKA !!!
Pra quem não sabe, o ska é o precursor do reggae e foi criado na jamaica no começo dos anos 50. Na verdade existem 2 versões p/ essa história. Conta-se que um verão muito quente fez os músicos "desacelerarem" o ritmo do ska, com dó do povo que se desidratava ao dançar e assim nasceu o reggae com o mesmo tipo de guitarra do ska só que com uma levada mais lenta.
A outra versão diz que músicos como Desmond Dekker, Jimmy Cliff, Peter Tosh e The Wailers (que tocavam ska originalmente) não conseguiam tocar na velocidade correta porque fumavam muita maconha e na brisa, acabavam tocando lentamente seus instrumentos gerando assim a levada reggae.
A história do Ska é dividida em 3 partes. A primeira na Jamaica antes do reggae, a segunda na Inglaterra nos anos 80 conhecida como "Era Two-Tone" (é aí que entra o Specials), e a terceira durante os anos 90 chamada de "Terceira Onda".
O desemprego e a imigração estrangeira aumentavam na Inglaterra dos anos 70, e os skinheads se tornavam cada vez mais racistas. Em 1978, um grupo de músicos negros e brancos chamado Specials se formou, misturando Rock com Ska e criaram o movimento Two Tone (Dois Tons). A música era rápida e divertida, mas não deixava de apontar para os problemas sociais da época.
fonte : www.trabalhomental.blogspot.com
Monday, June 19, 2006
Mc Ralph Neste Domingo Na Globo (Espaço Vanguarda)
Poucos são verdadeiros no hip-hop no vale do paraiba, o que tem é muito neguin se achando, mas trabalhando em favor do hip-hop são poucos,da pra contar nos dedos de uma mão.
Mas tem as algumas pessoas que estão no corre,e um desses é o mc ralph do girias nacionais,incansavel nos seus objetivos depois de lançar o cd do grupo no ano passado,esse ano lançou seu trampo solo um vinil com 4 faixas e 4 ínstrumentais e uma mixtape,e varias apresentaçãoes pelo brasil.
No Domingo passado apareceu no fantastico, e nesse domingo sera a vez dele aparecer no programa papo vanguarda, aonde vai ser entrevistado, o programa acontece sempre após o o programa sob nova direção.
É isso ahe Ralph continue sempre assin.
Friday, June 16, 2006
Especial Mix Tapes ( Parte 1 ) Dj Tamenpi
O começo de tudo foi nos anos 70, DJs como Grandmaster Flash, Afrika Bambaata, Kool Herc, Breakout, The Funky Four e DJ Hollywood costumavam distribuir cópias de suas performances em cassetes de áudio. As fitas eram originalmente feitas pelos DJs para servir enquanto não podiam estar nos toca-discos. Elas representavam o conceito de cada DJ da programação, colocação e ordenação das trilhas dos discos. A música é ouvida sem interrupção.
Com o tempo, alguns desses tapes começaram a apresentar MCs mais do que DJs mixando e eram comercializadas nas lojas de discos underground ou na rua.
A música Rap é um estilo muito dinâmico, evolui a cada momento e não foi diferente com as mixtapes. O formato dos anos setenta ainda permanece vivo, mas não é o mais comum. Até meados da década de noventa, mixtape era basicamente amostras de DJs ou exposição da sua habilidade. Eram como uma vitrine para mostrar o talento de um artista.
“Como quase tudo relacionado ao Hip-Hop, a história e o papel da mixtape é muito dinâmica, então fica difícil definir, pois em cada época, a mixtape teve um papel, formato e propósito diferente” (Munhoz).
Mix Tape hoje, pelo menos nos E.U.A, é algo comercial. São lançadas milhares de cópias, DJs como: Big Mike, Whoo Kid e Kay Slay são celebridades hoje graças a suas mixtapes. É a chamada linha comercial das mixtapes. Um dos precurssores dessa “reinvenção” é o nova-iorquino DJ Clue (foto ao lado), que começou fazendo mix de músicas exclusivas em cd, e acabou sendo responsável por lançar artistas como Fabolous e Joe Budden.
Nessa linha as mix são feitas com faixas exclusivas de grandes artistas do Rap americano, e em sua maioria, a base é o “Freestyle”. Por exemplo, o rapper 50 Cent nos últimos anos, através de seu DJ, lançou diversas mixtapes próprias e de seus artistas da G-Unit chegando a vender até 100 mil cópias de cada.
Dentro deste novo universo da mixtape, existe a diversidade de modalidades que valorizaram ainda mais esta prática. Uma das que mais vendem são as mixtapes voltadas para o “beef” (brigas entre rappers). Os exemplos atuais que fizeram muito sucesso são as do rapper The Game xingando 50 Cent e a resposta para o The Game na mesma forma. Esse tipo de briga vende muito, pois atrai os jovens americanos que fazem torcida para um dos lados, por isso é provável que nenhuma dessas brigas seja verdadeira, e sim um marketing pessoal para aumentar as vendas de seus produtos.
Um outro tipo de mixtape que está fazendo bastante barulho lá fora são as mixagens em versões a cappela de rappers, misturadas com instrumentais de outros produtores e estilos. Um grande exemplo disso foi o DJ Danger Mouse que mixou as capellas do disco “The Black Álbum” do Jay-Z com os instrumentais produzidos por ele usando samples do “The White Álbum”, dos Beatles. O sucesso foi estrondoso com mais de um milhão de downloads na Internet e uma grande dor de cabeça para a EMI.
O exemplo mais atual é o excelente “Blue Eyes Meets Bed Stuy” em que Jon Moskowitz mistura capellas de Notorious B.I.G. com instrumentais produzidos pelo DJ Capel com samplers de Frank Sinatra. O resultado é brilhante, um dueto entre um dos maiores ícones da música americana e um dos maiores rappers da história. Essa mixtape está fazendo tanto sucesso que vários selos estão querendo lançá-la oficialmente, porém a filha de Sinatra, Nancy Sinatra não gostou nada da idéia. Isso vai dar muita história ainda.
A cena alternativa, chamada underground, do Rap americano, mantém as raízes da mixtape até hoje. Ela evoluiu também, mas são as mixtapes mais bem trabalhadas do mercado Hip-Hop. São também faixas exclusivas de grandes MCs e de novatos, às vezes juntos para dar mais visibilidade aos novos talentos. Porém a importância dada à produção das batidas e a mixagem das faixas dão resultados excelentes, enquanto nas mixtapes comerciais só se relevam o artístico, as tretas. Nas alternativas tudo tem importância. Todos mostram trabalho, MCs, DJs, produtores, etc.
Mixtapes como as “SoundBombing” lançadas pela gravadora Rawkus viraram clássicos na musica Rap alternativa, “as duas SoundBombing da Rawkus, principalmente a volume 2, mixada pelo J-Rocc e pelo DJ Babu, ambos do Beat Junkies, foram bem importantes pra mim, e todo mundo pode considerar elas como coletâneas, mas pra mim, na minha visão, são duas mixtapes clássicas”, ressalta o MC/produtor Munhoz.
A cultura das mixtapes é essencialmente norte americana, veio do Hip-Hop, porém em certos lugares da Europa como França e Portugal a mixtape teve uma importância muito grande pra cena local. Em Portugal, se não fosse a mixtape, provavelmente a cultura Hip-Hop não seria tão forte como é hoje. Lá o Hip-Hop teve um primeiro estouro com o Breaking nos anos 80. Também apareceram alguns MCs nessa época, mas o primeiro álbum de Hip-Hop português só foi lançado em 94. Era uma coletânea com alguns dos melhores grupos da época. Foi um enorme sucesso e chegou a disco de ouro. Com isso, as grandes gravadoras quiseram arriscar em outros projetos com fórmulas comerciais e não resultou.
“As grandes gravadoras abandonaram o Hip-Hop, e em 95, 96 começou a nascer um movimento underground. Apareceram novos grupos, mas praticamente só saíam mix tapes. Não se editavam álbuns, porque não havia dinheiro”, diz Valete, um dos MCs mais importantes da cena Rap de Portugal, e que também apareceu através das mixtapes.
“Em Portugal, a maior parte dos MCs e DJs que já têm uma base de fãs e uma carreira sustentada fizeram nome em mix tapes. Elas sempre foram vistas como uma rampa de lançamento para os MCs. Todo o MC novo quer entrar numa mix tape para poder espalhar o seu talento. Aqui, se um MC lança um álbum e não tem história nenhuma em mix tapes, ninguém lhe dá muita importância “, acrescenta Valete.
O mesmo acontece com os DJs. Em Portugal foram as mix tapes que suportaram o crescimento do Hip-Hop, passavam de mão em mão, circulavam pelo país e levaram o nome dos MCs e DJs a todos os cantos do país.
Escrito por Dj Tamenpi
www.sopedrada.blogspot.com
www.bocadaforte.com.br
Com o tempo, alguns desses tapes começaram a apresentar MCs mais do que DJs mixando e eram comercializadas nas lojas de discos underground ou na rua.
A música Rap é um estilo muito dinâmico, evolui a cada momento e não foi diferente com as mixtapes. O formato dos anos setenta ainda permanece vivo, mas não é o mais comum. Até meados da década de noventa, mixtape era basicamente amostras de DJs ou exposição da sua habilidade. Eram como uma vitrine para mostrar o talento de um artista.
“Como quase tudo relacionado ao Hip-Hop, a história e o papel da mixtape é muito dinâmica, então fica difícil definir, pois em cada época, a mixtape teve um papel, formato e propósito diferente” (Munhoz).
Mix Tape hoje, pelo menos nos E.U.A, é algo comercial. São lançadas milhares de cópias, DJs como: Big Mike, Whoo Kid e Kay Slay são celebridades hoje graças a suas mixtapes. É a chamada linha comercial das mixtapes. Um dos precurssores dessa “reinvenção” é o nova-iorquino DJ Clue (foto ao lado), que começou fazendo mix de músicas exclusivas em cd, e acabou sendo responsável por lançar artistas como Fabolous e Joe Budden.
Nessa linha as mix são feitas com faixas exclusivas de grandes artistas do Rap americano, e em sua maioria, a base é o “Freestyle”. Por exemplo, o rapper 50 Cent nos últimos anos, através de seu DJ, lançou diversas mixtapes próprias e de seus artistas da G-Unit chegando a vender até 100 mil cópias de cada.
Dentro deste novo universo da mixtape, existe a diversidade de modalidades que valorizaram ainda mais esta prática. Uma das que mais vendem são as mixtapes voltadas para o “beef” (brigas entre rappers). Os exemplos atuais que fizeram muito sucesso são as do rapper The Game xingando 50 Cent e a resposta para o The Game na mesma forma. Esse tipo de briga vende muito, pois atrai os jovens americanos que fazem torcida para um dos lados, por isso é provável que nenhuma dessas brigas seja verdadeira, e sim um marketing pessoal para aumentar as vendas de seus produtos.
Um outro tipo de mixtape que está fazendo bastante barulho lá fora são as mixagens em versões a cappela de rappers, misturadas com instrumentais de outros produtores e estilos. Um grande exemplo disso foi o DJ Danger Mouse que mixou as capellas do disco “The Black Álbum” do Jay-Z com os instrumentais produzidos por ele usando samples do “The White Álbum”, dos Beatles. O sucesso foi estrondoso com mais de um milhão de downloads na Internet e uma grande dor de cabeça para a EMI.
O exemplo mais atual é o excelente “Blue Eyes Meets Bed Stuy” em que Jon Moskowitz mistura capellas de Notorious B.I.G. com instrumentais produzidos pelo DJ Capel com samplers de Frank Sinatra. O resultado é brilhante, um dueto entre um dos maiores ícones da música americana e um dos maiores rappers da história. Essa mixtape está fazendo tanto sucesso que vários selos estão querendo lançá-la oficialmente, porém a filha de Sinatra, Nancy Sinatra não gostou nada da idéia. Isso vai dar muita história ainda.
A cena alternativa, chamada underground, do Rap americano, mantém as raízes da mixtape até hoje. Ela evoluiu também, mas são as mixtapes mais bem trabalhadas do mercado Hip-Hop. São também faixas exclusivas de grandes MCs e de novatos, às vezes juntos para dar mais visibilidade aos novos talentos. Porém a importância dada à produção das batidas e a mixagem das faixas dão resultados excelentes, enquanto nas mixtapes comerciais só se relevam o artístico, as tretas. Nas alternativas tudo tem importância. Todos mostram trabalho, MCs, DJs, produtores, etc.
Mixtapes como as “SoundBombing” lançadas pela gravadora Rawkus viraram clássicos na musica Rap alternativa, “as duas SoundBombing da Rawkus, principalmente a volume 2, mixada pelo J-Rocc e pelo DJ Babu, ambos do Beat Junkies, foram bem importantes pra mim, e todo mundo pode considerar elas como coletâneas, mas pra mim, na minha visão, são duas mixtapes clássicas”, ressalta o MC/produtor Munhoz.
A cultura das mixtapes é essencialmente norte americana, veio do Hip-Hop, porém em certos lugares da Europa como França e Portugal a mixtape teve uma importância muito grande pra cena local. Em Portugal, se não fosse a mixtape, provavelmente a cultura Hip-Hop não seria tão forte como é hoje. Lá o Hip-Hop teve um primeiro estouro com o Breaking nos anos 80. Também apareceram alguns MCs nessa época, mas o primeiro álbum de Hip-Hop português só foi lançado em 94. Era uma coletânea com alguns dos melhores grupos da época. Foi um enorme sucesso e chegou a disco de ouro. Com isso, as grandes gravadoras quiseram arriscar em outros projetos com fórmulas comerciais e não resultou.
“As grandes gravadoras abandonaram o Hip-Hop, e em 95, 96 começou a nascer um movimento underground. Apareceram novos grupos, mas praticamente só saíam mix tapes. Não se editavam álbuns, porque não havia dinheiro”, diz Valete, um dos MCs mais importantes da cena Rap de Portugal, e que também apareceu através das mixtapes.
“Em Portugal, a maior parte dos MCs e DJs que já têm uma base de fãs e uma carreira sustentada fizeram nome em mix tapes. Elas sempre foram vistas como uma rampa de lançamento para os MCs. Todo o MC novo quer entrar numa mix tape para poder espalhar o seu talento. Aqui, se um MC lança um álbum e não tem história nenhuma em mix tapes, ninguém lhe dá muita importância “, acrescenta Valete.
O mesmo acontece com os DJs. Em Portugal foram as mix tapes que suportaram o crescimento do Hip-Hop, passavam de mão em mão, circulavam pelo país e levaram o nome dos MCs e DJs a todos os cantos do país.
Escrito por Dj Tamenpi
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Monday, June 12, 2006
Q Fita Loka Heinn....
Dia desses eu estava moscando em casa, e acabei assistindo o Altas Horas e tal.
Certa parte do programa, o Chitãozinho e Xororó começaram a mostrar o seu novo trabalho, cantando uma musica do estilo deles e beleza.
Daqui a pouco me entra aquele rapper Cabal, eu pensei: Que porra é essa?
Não é que o cara fez uma participação no disco da dupla caipira meu. Olha só o papel que a gravadora fazem os caras passar.
O pior que o Chitãozinho e o Xororó são 'nego veio' na musica mili anos de trampo e fica se sujeitando a gravadora. Já era isso hein.
Ai eu pergunto, quem ta promovendo quem nessa hein.
Fonte: www.saravaclub.blogspot.com
Saturday, June 03, 2006
Thursday, June 01, 2006
Pernas Curtas
Chinelinho e descanso que nada. Jogadores da seleção brasileira mentiram deslavadamente sobre o que fizeram na folga que tiveram entre o final do jogo contra o Lucerna, na terça-feira à noite, e a tarde de quarta, quando se reapresentaram. O tablóide suíço Blick publicou na edição desta quinta-feira fotos de atletas do Brasil caindo na balada em um clube de Lucerna chamado Adagio.
Segundo o diário, Ronaldo, Adriano, Roberto Carlos, Dida, Robinho, Emerson e Júlio César estiveram no local e tomaram algumas cervejas. A maior parte foi embora por volta das 3h30 da madrugada, mas Roberto Carlos ficou até mais tarde, de acordo com o jornal. Ronaldo inclusive atacou de DJ.
O próprio Roberto Carlos havia afirmado, antes do treino da tarde de quarta, que havia ficado no hotel. "Foi bom descansar um pouco, trocar o uniforme por um shorts, uma roupa normal. Ficamos no hotel conversando sobre futebol", disse.
Robinho e Adriano foram outros que também disseram ter ficado descansando.
Que fique claro que não há nada demais em os jogadores saírem para se divertir quando estão de folga. Mas ficou feio pela mentira.
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